5 dicas para viajar mais e melhor em 2018
Seguir o contra-fluxo, escolher destinos baratos e outras metas para o ano que entra.
Virada do ano, momento universal de montar listas e estabelecer metas. E, se há algo que pretendo continuar fazendo neste ano que acaba de nascer, é tentar ajudar os leitores deste blog a sair por aí para ver o mundo. Com vocês, uma listinha muito pensada das minhas dicas essenciais para viajar melhor em 2018:
1. Siga o contra-fluxo
Em Barcelona, o excesso de turistas é um dos assuntos do momento, assim como em Veneza. Recentemente, a ilha de Santorini, na Grécia, limitou o número de visitantes, e foi seguida pela cidadezinha de Dubrovnik, na Croácia. Por essas e outras, é hora de expandir horizontes ao invés de disputar espaço nos lugares saturados pelo turismo de massa. Acredite: o mundo é vasto e, em qualquer época do ano (até no Réveillon!), é possível encontrar um lugar espetacular com um número aceitável de seres humanos por metro quadrado. Outro dia topei com um livrão bacana que lista destinos ideais para cada época do ano, sempre fugindo dos lugares comuns: o Where To Go When, da Lonely Planet. Recomendo.
2. Viaje leve
Viajar leve é liberdade e, possivelmente, a atitude que mais facilita a sua vida mundo afora. Parece uma contradição mas não é: quanto maior a viagem, menor deve ser a sua bagagem (dentro do possível, claro). Uma semana e apenas um destino com uma mala gigante e pesada a gente até encara (em nome da vaidade, muitas vezes). Mas um viajão longo, arrastando um trambolho por uma sequência de check-ins e check-outs? Tortura.
3. Pense e repense as suas compras no exterior
Ainda que, ao meu ver, sempre valha mais a pena investir tempo e dinheiro em experiências ao invés de coisas, não nego que fazer umas comprinhas ao longo da viagem pode ser uma delícia. Mas, uma vez que as ruas comerciais do mundo estão cada vez mais padronizadas pelas grandes redes, e com o dólar nas alturas, será que compensa perder o seu precioso tempo no exterior com aquilo que também é vendido na esquina de casa (parcelado no cartão em várias vezes)? Se comprar é importante para você, que tal dar preferência a peças realmente especiais e únicas, ou coisinhas que tenham um significado especial?
4. Vá aonde o seu dinheiro rende
Com dólar e euro nas alturas novamente, sonhar com destinos caríssimos como Austrália, Califórnia e alguns países da Europa (como os da Escandinávia) pode ser frustrante. E, mesmo tendo juntado dinheiro, me provoca angústia pagar 50 reais por uma cerveja ou 500 por um quarto de albergue. A boa notícia é que há países incríveis onde o seu realzinho suado ainda rende. Alguns exemplos? África do sul, México (fora da região do Caribe), Nicarágua, Indonésia, Albânia… Viajei a todos eles nos últimos anos e garanto que você pode passar muito bem com menos de US$ 50 dólares por dia.
Meio cá, meio lá e totalmente em lugar nenhum: precisamos desgrudar do celular, pelo menos nas férias!
5. Curta mais e navegue menos
A cada pico de temporada (vide Réveillon) fico mais espantada com a voracidade das pessoas nas redes sociais durante as férias. Não incluo neste balaio as pessoas que operam o aplicativo do Instagram e afins profissionalmente. O que me choca é ver como aquele tio do interior pode ser tão intenso no stories quanto uma Pugliesi da vida, para deleite de seus três seguidores. Somando o tempo que essa gente passa fazendo biquinho para selfie, editando as fotos/vídeos e postando, será que sobra tempo para realmente ser feliz e aproveitar as tão sonhadas férias com a tão almejada #plenitude que tanto traz #gratidão? Pense nisso.
Via: viagemeturismo